terça-feira, 27 de dezembro de 2011

            
É que o coração sente
se você não vem, se você
não me olha nem toca
todas as palavras que criei
pra dizer o quanto te preciso.

Invento um jeito de parar
o teu tempo no meu, um
sorriso que atrase nosso
caminho, um minuto que
já não espera todo o amor
acontecer.

Tento de todas as formas
e arrisco todos os passos
só pra te envolver, te prender
na minha pressa e te fazer durar
na minha história, em cada
segundo que me perco.

É que o coração só sente…
                                       ele sempre sente…

Cada verso oculto, cada silêncio,
cada olhar solto no meu mundo
nasceu pra pousar nos braços
do homem que eu amo.
                              
A eternidade
Não entende de demoras
Quando o amor é palavra
Antes de ser agora,
Antes de ser sentimento.
              
             “Há que se ter muito humor, dos bons, para atravessar o imprevisível dos dias.”
                
(…) 
Oro. Por um encontro, um amor, algumas continuidades e uma rotina que nunca me tire dessas páginas, nem do sério. 
É que depois de algum tempo você já não sabe se ainda gosta tanto de recomeços. 
Desde que seja inteiro, eu só quero um meio - pelo menos neste momento - de continuar possível.
             
                     
Um dia eu ainda lhe conto como tudo silenciou e terminou dentro de mim. Dizem (e eu acredito) que contando assim, aos poucos, a gente transforma vazios em encantos, dias em dias, janelas em portas, perguntas em respostas. Não sei se é assim, nesta ordem. Mas quando o propósito é bonito, a alma nunca prende o riso.
                         
Então, cuide bem de você. Do que você sente, do que você faz, do que você vê e agrega. Cuide dos seus, avalie a sua importância. Tome conta de si, reajuste-se, pergunte-se. Inclua o necessário, desligue o menos importante. Abra mão quando for preciso. Aumente a beleza do verbo permanecer. Descuidos são nocivos. Ligeirezas arranham.
     

Passeia os mesmos olhos sob a infinidade das coisas que tem um fim...
Um luto imerso sob as clausulas de uma promessa... Absurda promessa,
Prometer ao silencio que toda lagrima seria abstrata...
Então... Renunciou as palavras de sua essência... E já não havia escrito mais nem um verso.

Rasgaram o ultimo dos versos daquele homem...
Sem certezas... Partiu o homem em busca dos seus pedaços que haviam ido com o vento
Passeava sob as lembranças colando os sorrisos com as lagrimas...
Haveria o homem também de prometer... Prometer que não iria esquecer...
Esqueceu que havia prometido... Esqueceu também de todos os risos...
Esqueceu como sorrir... Só lembrou que um dia havia esquecido.


(Hugo Bessa)
                  Eu não tinha muito a oferecer, eu sei. Mas tudo o que eu tinha, era seu. /CaioF.
                   Eu não tinha muito a oferecer, eu sei. Mas tudo o que eu tinha, era seu
                 Não há lugar para onde correr: as mudanças, quando precisam acontecer, sabem como nos encontrar. /CaioF.
Não há lugar para onde correr: as mudanças, quando precisam acontecer, sabem como nos encontrar...
E de repente a vida te vira do avesso e você descobre que o avesso, é o seu lado certo.
              Porque é preciso coragem para se arriscar num futuro incerto. /CaioF.
                        Porque é preciso coragem para se arriscar num futuro incerto
              Acontece que entre o ainda-não-é-hora e nossa-hora-chegou, muita gente se perde. Não se perca, viu? /CaioF.
Acontece que entre o ainda-não-é-hora e nossa-hora-chegou, muita gente se perde. Não se perca, viu?
- Você está cheio de memórias (…) - Eu sei. Às vezes acho que não vou esquecer. Mas está passando. Vai passar, vai passar.
                     Quero seu beijo. Quero seu cheiro. Quero aquele olhar que não se cansa. /CaioF.
                      Quero seu beijo. Quero seu cheiro. Quero aquele olhar que não se cansa. 
                Então fingirás - aplicadamente, fingirás acreditar que no próximo ano tudo será diferente, que as coisas sempre se renovam. Embora saibas que há perdas realmente irreparáveis. /CaioF.
Então fingirás - aplicadamente, fingirás acreditar que no próximo ano tudo será diferente, que as coisas sempre se renovam. Embora saibas que há perdas realmente irreparáveis...
                       Em outras palavras, raspas e restos não me interessam. /CaioF.
                              Em outras palavras, raspas e restos não me interessam...
                 Depois de um tempo, você ainda vai lembrar dessa ferida que rasgou fundo o teu peito. Mas vai saber também, que foi apenas uma página do capítulo passado. E que o capítulo que você está agora. Ah, esse sim é o mais interessante. /CaioF.
Depois de um tempo, você ainda vai lembrar dessa ferida que rasgou fundo o teu peito. Mas vai saber também, que foi apenas uma página do capítulo passado. E que o capítulo que você está agora. Ah, esse sim é o mais interessante...
               O diabo dessa vida é que, entre cem caminhos, temos de escolher apenas um e viver com a nostalgia dos outros noventa e nove. /CaioF.
O diabo dessa vida é que, entre cem caminhos, temos de escolher apenas um e viver com a nostalgia dos outros noventa e nove...
              Me desculpe, mas eu não acredito no amor. Eu até queria acreditar, mas a vida vem me obrigando a fazer o contrário. Quando eu acreditei que seria sincero, acabei me deparando com o que costumo chamar de “decepção” ou “tapa na cara”. Sabe aquela escorregada que você precisa dar pra aprender a levantar? Então, é disso que estou falando. E tem sido assim. Não acredito no amor, não acredito nas pessoas, não acredito em mim. As pessoas não gostam de você pelo o que você é, elas gostam pelo o que você pode oferecer a elas. Costumam chamar de “desilusão” quando descobrem que o que queriam, você não pode dar e te descartam como objetos. Então, pergunto a mim mesma: o que move o mundo, o desejo de parecer ou o desejo de ter? Indago-me algumas vezes, percebo que sou incapaz de compreender. Ao menos sei que o que move o meu mundo é o desejo de ser, ser alguém que ama e acredita, confiante, que é amado. Mas, por enquanto, continua sendo apenas um desejo. /CaioF. 
Me desculpe, mas eu não acredito no amor. Eu até queria acreditar, mas a vida vem me obrigando a fazer o contrário. Quando eu acreditei que seria sincero, acabei me deparando com o que costumo chamar de “decepção” ou “tapa na cara”. Sabe aquela escorregada que você precisa dar pra aprender a levantar? Então, é disso que estou falando. E tem sido assim. Não acredito no amor, não acredito nas pessoas, não acredito em mim. As pessoas não gostam de você pelo o que você é, elas gostam pelo o que você pode oferecer a elas. Costumam chamar de “desilusão” quando descobrem que o que queriam, você não pode dar e te descartam como objetos. Então, pergunto a mim mesma: o que move o mundo, o desejo de parecer ou o desejo de ter? Indago-me algumas vezes, percebo que sou incapaz de compreender. Ao menos sei que o que move o meu mundo é o desejo de ser, ser alguém que ama e acredita, confiante, que é amado. Mas, por enquanto, continua sendo apenas um desejo. 
              Preciso abandonar essa “mania de passado”, retirar os entulhos, deixar a casa vazia para receber nova mobília, fazer a faxina da mente, da alma, do corpo e do coração. /CaioF.
Preciso abandonar essa “mania de passado”, retirar os entulhos, deixar a casa vazia para receber nova mobília, fazer a faxina da mente, da alma, do corpo e do coração.
                  Dessa vez, com você, eu queria que desse certo. /CaioF.
          Dessa vez, com você, eu queria que desse certo...
                    Que as relações criadas sejam honestamente mantidas e seladas com abraços longos. E que seja doce tudo que tiver que ser. /CaioF.
Que as relações criadas sejam honestamente mantidas e seladas com abraços longos. E que seja doce tudo que tiver que ser...
                 Eu não sei, mas acho que a gente olha e pensa: “Quero pra mim”. Mas dá um frio na barriga, um tremor, um medo de depender de alguém, de sofrer, de escolher errado, de lutar por algo que não vale a pena. Porque o coração nem sempre é mocinho. Foi por isso que corri, tentei fugir, mas quando tem que ser, não adianta, será. /CaioF.
Eu não sei, mas acho que a gente olha e pensa: “Quero pra mim”. Mas dá um frio na barriga, um tremor, um medo de depender de alguém, de sofrer, de escolher errado, de lutar por algo que não vale a pena. Porque o coração nem sempre é mocinho. Foi por isso que corri, tentei fugir, mas quando tem que ser, não adianta, será. 
                Me explica, que às vezes tenho medo. Deixo de ter, como agora, quando o vento cessa e o sol volta a bater nos verdes. Mesmo sem compreender, quero continuar aqui onde está constantemente amanhecendo. /CaioF.
Me explica, que às vezes tenho medo. Deixo de ter, como agora, quando o vento cessa e o sol volta a bater nos verdes. Mesmo sem compreender, quero continuar aqui onde está constantemente amanhecendo...
                 É no nosso encontro, cara a cara, olho a olho, que as coisas vão se definir. /CaioF.
É no nosso encontro, cara a cara, olho a olho, que as coisas vão se definir. 
                     Desde que ganhei meu PhD em desilusão amorosa, tenho me divertido como nunca. /CaioF.
Desde que ganhei meu PhD em desilusão amorosa, tenho me divertido como nunca...=)
Fim de tarde. Dia banal, terça, quarta-feira. Eu estava me sentindo muito triste. Você pode dizer que isso tem sido freqüente demais, ou até um pouco (ou muito) chato. Mas, que se há de fazer, se eu estava mesmo muito triste? Tristeza-garoa, fininha, cortante, persistente, com alguns relâmpagos de catástrofe futura.
             Não se concentre tanto nas minhas variações de humor, apenas insista em mim. Se eu calar, me encha de palavras, me faça querer dizer outra e outra vez sobre você, sobre nós, e todo esse amor. Se eu chorar, não me faça muitas perguntas, não precisa nem secar minhas lágrimas. Só me diz que você continuará comigo pra tudo, que tenho teu colo e teu carinho. E ainda que te doa me ver assim, me envolva nos teus braços e diga que eu posso chorar, mas que você não sairá dali enquanto eu não sorrir. Porque é isso que nos importa, não é? O sorriso um do outro. Não é? /CaioF.
Não se concentre tanto nas minhas variações de humor, apenas insista em mim. Se eu calar, me encha de palavras, me faça querer dizer outra e outra vez sobre você, sobre nós, e todo esse amor. Se eu chorar, não me faça muitas perguntas, não precisa nem secar minhas lágrimas. Só me diz que você continuará comigo pra tudo, que tenho teu colo e teu carinho. E ainda que te doa me ver assim, me envolva nos teus braços e diga que eu posso chorar, mas que você não sairá dali enquanto eu não sorrir. Porque é isso que nos importa, não é? 
             Eu quero a gente, eu quero tudo de novo, eu quero as coisas antigas, as primeiras, todas! Me devolve seu sorriso? /CaioF.
Eu quero a gente, eu quero tudo de novo, eu quero as coisas antigas, as primeiras, todas! Me devolve seu sorriso?
                Confesso que você estava em todos esses meus planos, mas eu sinto que as coisas vão escorrendo entre meus dedos. /CaioF.
Confesso que você estava em todos esses meus planos, mas eu sinto que as coisas vão escorrendo entre meus dedos. ..
                  Ando com uma vontade tão grande de receber todos os afetos, todos os carinhos, todas as atenções. Quero colo, quero beijo, quero cafuné, abraço apertado, mensagem na madrugada, quero flores, quero doces, quero música, vento, cheiros, quero parar de me doar e começar a receber. Sabe, eu acho que não sei fechar ciclos, colocar pontos finais. Comigo são sempre vírgulas, aspas, reticências. Eu vou gostando, eu vou cuidando, eu vou desculpando, eu vou superando, eu vou compreendendo, eu vou relevando, eu vou… e continuo indo, assim, desse jeito, sem virar páginas, sem colocar pontos. E vou dando muito de mim, e aceitando o pouquinho que os outros tem para me dar. /CaioF.
Ando com uma vontade tão grande de receber todos os afetos, todos os carinhos, todas as atenções. Quero colo, quero beijo, quero cafuné, abraço apertado, mensagem na madrugada, quero flores, quero doces, quero música, vento, cheiros, quero parar de me doar e começar a receber. Sabe, eu acho que não sei fechar ciclos, colocar pontos finais. Comigo são sempre vírgulas, aspas, reticências. Eu vou gostando, eu vou cuidando, eu vou desculpando, eu vou superando, eu vou compreendendo, eu vou relevando, eu vou… e continuo indo, assim, desse jeito, sem virar páginas, sem colocar pontos. E vou dando muito de mim, e aceitando o pouquinho que os outros tem para me dar.
E se a saudade bater, escreva uma carta que pode ser cheia de queixas, ou cheia de sol. Será bem vinda.”..