sexta-feira, 27 de maio de 2011

A SAUDADE ABRAÇOU-ME TÃO SINCERA,
SOLUÇANDO NO ADEUS DE NUNCA MAIS.
A AMBIÇÃO DE OLHAR VERDE JUNTO AO CAIS,
ME DISSE:VAI QUE EU FICO Á TUA ESPERA!!!
                  RECORDO AINDA...
Recordo ainda...e nada mais me importa
Aqueles dias de uma luz tão mansa
Que me deixavam,sempre de lembrança,
algum brinquedo novo á minha porta...
Mas veio um vento de desesperança
Soprando cinzas pela noite morta!!
E eu pendurei na galharia torta 
Todos os meus brinquedos de criança...
Estrda afora após segui...Mas aí,
Embora idade e senso eu aparente,
Não vos iluda o veho que aqui vai:
Eu quero meus brinquedos novamente!
Sou um  pobre menino...acreditai...
Que envelheceu,um dia,de repente!!!

Aqui está minha vida_esta areia tão clara
com desenhos de andar dedicados ao vento.
Aqui está minha voz-esta concha vazia,
sombra de som curtindo os eu próprio lamento.
Aqui está minha dor_este coral quebrado
sobrevivendo ao seu patético momento...

"Quando vier o nosso outono,
 Com o inverno que há nele,
reservemos um pensamento,
não para a futura
primavera,que é de outrem,
Nem pra o estio,de quem somos mortos.
Senão para o que fica
do que passa__
O amarelo atual que as folhas vivem
E as torna diferentes...
Primeiro a chuva,
depois o arco-íris.
Acostume-se,a ordem é essa!!!!!