Ela acreditava em anjos e, porque acreditava, eles existiam...Clarice Linspector*
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
Tempo de mudança, vida parece tão estranha.
Olhe dentro dos meus olhos, você vê a verdade?
Eu estou perdido e sozinho, sentimentos desconhecidos
Eles vêm à mim mais fortes que antes...
Nos ventos do tempo minha alma voará
Os anjos estão batendo na minha porta
Oh, agora preciso ser livre de
Todo este ódio que sinto dentro de mim
Deixem ser meus sonhos
Deixem ser meus pensamentos
Todas essas coisas em meu coração
Tantos dias
Tantos anos
Que eu perdi pra nada
Nunca compreendi
A verdade que está dentro de
Cada homem pra todos verem
Escute-me agora
Nunca me senti assim antes
Eu estou próximo a você...
Deitar no campo imaturo da minha esperança. Abraçar o mundo sem medo. Meu desejo aumenta a cada dia em que essa visão mecanicista tenta me dominar. Cambaleei e ainda estou aqui entregue aos sentimentos inundados pelo amor , tão pouco repetitivo, tão imprevisível, bem mais humano. Cansaço absoluto. Limite. Vislumbro a fronteira do meu tempo, das minhas forças, da minha vontade de permanecer de pé. A estrada que caminhei chega ao seu fim a cada hora, me deixa aos prantos de tanto cansaço e respiro feliz. Que mundo injusto, ainda preciso cuidar dos meus ferimentos e esperar que eles cicatrizem. Ainda preciso entornar amor no coração daqueles que me apunhalam, que me entregam ao meu instinto. Eu não quero usá – lo, sei do seu estrago. Tranqüilidade intangível. As horas passam e mesmo abandonada por aquela que me faz colocar no papel o que menos entendo, eu ainda tenho um bom sentimento pela vida. Ela que tão pouco sabe de mim, ela que tão pouco me ama, que tão pouco me quer, eu ainda a amo. Entre uma dor e um beijo que ganhamos do mundo, fingir amor pela vida faz – nos perder o verdadeiro amor por nós mesmos...
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