terça-feira, 23 de novembro de 2010

Andei pensando coisas sobre amor, essa palavra sagrada. O que mais me deteve, do que pensei, era assim: a perda do amor é igual à perda da morte. Só que dói mais. Quando morre alguém que você ama, você se dói inteiro- mas a morte é inevitável, portanto normal. Quando você perde alguém que você ama, e esse amor - essa pessoa - continua viva, há então uma morte anormal. O NUNCA MAIS de não ter quem se ama torna-se tão irremediável quanto não ter NUNCA MAIS quem morreu. E dói mais fundo- porque se poderia ter, já que está vivo. Mas não se tem, nem se terá.




                                                                                 


                                                                                                           

                                         
Nunca pensei é que pudesse ser assim tão vazia uma casa sem um anjo. Dentro de mim existe alguma coisa que espera a sua volta, de repente, não sei se pela janela ou se aparecerá novamente no mesmo lugar. Para prevenir surpresas, tenho deixado sempre abertas todas as janelas e todas as portas ..
                                  
                                   Tem coisa mais autodestrutiva do
                                        que 
                      insistir  sem  fé nenhuma??? 
                         
                Aos caminhos, entrego o nosso encontro e se tiver que ser, como tem que ser, do jeito que tiver que  ser, a gente volta um dia.!!!!!!!