terça-feira, 27 de dezembro de 2011

     

Passeia os mesmos olhos sob a infinidade das coisas que tem um fim...
Um luto imerso sob as clausulas de uma promessa... Absurda promessa,
Prometer ao silencio que toda lagrima seria abstrata...
Então... Renunciou as palavras de sua essência... E já não havia escrito mais nem um verso.

Rasgaram o ultimo dos versos daquele homem...
Sem certezas... Partiu o homem em busca dos seus pedaços que haviam ido com o vento
Passeava sob as lembranças colando os sorrisos com as lagrimas...
Haveria o homem também de prometer... Prometer que não iria esquecer...
Esqueceu que havia prometido... Esqueceu também de todos os risos...
Esqueceu como sorrir... Só lembrou que um dia havia esquecido.


(Hugo Bessa)

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