sexta-feira, 10 de junho de 2011


Não gosto deste tempo cinza...
A garoa que desce lenta, como se tivesse o
Cuidado em cair pra não machucar a terra.
E esse vento gelado que se funde com minhas
Lagrimas como se quisesse disfarçar o meu pranto.
As ruas encharcadas... E as noites nuas, sem lua !
Como eu... tão nua de sentimentos alegres, como as
Ruas... a lua.
Na contagem das horas me desgastando, na espera
Que algo de bom, ou surpreendente aconteça... e nada.
Algo que mude esse estado de letargia assumida.
Na verdade o tempo está como eu...cinza.
Mas assim como eu, Ele ( o tempo) tambem tem seu tempo.
Hoje ele chora para cultivar a terra.
Hoje eu me recolho para que amanhã eu possa colher
As flores que destas lagrimas germinou.

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